quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Relato da Coordenação do GT durante a Mesa Inter-GTs

Após agradecer aos colegas de Minas Gerais — Fernando, Hildebrando, Bia, Rita, Alberto, Paulo, Arnaldo, Eduardo, Ernani, Eugênio, Letícia, Luiz Humberto, Luiz Otávio, Mariana, Narciso, Mônica, Tânia e toda a equipe que produziu V Congresso de nossa Associação — pela acolhida, pelo carinho e pela organização, competência e prontidão na condução dos trabalhos, a Coordenação do GT História das Artes do Espetáculo, tendo corrido o risco de ter esquecido o nome de alguns colegas aos quais desde já ela pede desculpas, fez o seguinte relato durante a mesa Inter – GTs:

O Grupo de Trabalho História das Artes do Espetáculo promoveu a exposição de 30 comunicações. Essas comunicações foram organizadas em 6 blocos temáticos: história e espetáculo; espaços e cenografias; corpos, máscaras e teatralidade; formação e memória; políticas e poéticas teatrais; texto e cena.


Dos 30 participantes do V Congresso, 13 participam do GT desde sua criação, fato que colaborou para que fosse discutida e idealizada uma proposta de publicação que esperamos todos ocorra até a realização do VI Congresso.

A coordenação do GT por decisão do Grupo continua sob a responsabilidade dos colegas André Carreira (UDESC) e Walter Lima Torres (UFPR).

Algumas palavras chaves e noções que foram tratadas ao longo de nossos encontros foram: campo ideológico; gênero biográfico; relações de hegemonia e subalternidade; registros iconográficos; peças históricas; teatro de revista; teatro operário; teatro com máscaras; alteridade; espetacularidade.

O texto e a cena fora dos seus lugares habituais, entre ficção e realidade, criam um outro lugar que constitui nosso objeto de estudo.

As gotas do veneno no copo da Ingênua e o trabalho do professor de physiologia das paixões só se encontram no corpo do ator-tipo de outrora? Aí está um problema que nos interessa.

O GT cumpriu seu papel procurando problematizar estudos de objetos variados, aparentemente dispares, que possuem, entretanto, traços característicos comuns. — Somos objetos periféricos!

E nesse sentido a perspectiva histórica e historiográfica que se abre, em relação a esses objetos, esteve norteada pela compreensão do fato teatral como um fenômeno de ou da cultura: atuações; espetáculos; concepções cênicas; procedimentos e meios de produção que poderíamos chamar de híbridos visto que acarretam o estabelecimento de novas linguagens e a formulação de abordagens metodológicas inovadoras.

Assim, a história, seja ela do tempo presente ou do tempo pretérito é (re) significada se tornando a própria protagonista da experiência teatral.

Um comentário:

  1. Boa Noite!!! Ao fazer uma pesquisa sobre autores que definam um conceito para o termo Espetáculo e a história do mesmo para a disciplina de Análise de Espetáculo encontrei o blog de vcs, seria possível me indicarem autores, artigos. etc sobre. Obrigada!!!

    ResponderExcluir